Todas as vidas são feitas de estradas. Largas, estreitas, sinuosas, rectas – com pequenos entroncamentos, às vezes apenas uma rua entre as artérias principais. A maior parte das vezes, dividindo estas avenidas em três: família, trabalho e o tempo que se convencionou chamar “livre”. Mas depois há afortunados que confundem tudo num vaso único, sustentado no caule da salutar obsessão. Assim Desmond Morris.
Duas mulheres partilham o mesmo espaço, num outro tempo. Ao contemplar o olhar de ambas, surge uma questão: porque será que uma delas é provavelmente a mulher portuguesa mais conhecida no mundo, enquanto a outra foi quase apagada da nossa História e memória coletiva?